domingo, 6 de marzo de 2011

Brasil de Fato



  DESTAQUES

Extra, Walmart e Carrefour 
Racismo nos supermercados 

A reportagem de capa do Brasil de Fato desta semana traz denúncias de racismo e tortura cometidos contra consumidores negros nas três maiores redes de supermercado do país, Extra, Walmart e Carrefour. Os casos expõem heranças das quais o Brasil ainda não se livrou: a escravidão e a ditadura civil-militar. Confira trecho a seguir. 
Jorge Américo e Eduardo Sales de Lima 
  NACIONAL

Jornada pela Moradia Digna 
Comunidades se articulam contra despejos em São Paulo 

1,5 mil pessoas participaram dos debates sobre os enfrentamentos do direito à moradia diante de megaprojetos como a Copa 2014 
Patrícia Benvenuti 

São Paulo 
Ato celebra Dia Internacional de Luta das Mulheres 
da Redação 

Violência contra os povos indígenas 
Não foi desta vez que um “branco” foi condenado por matar um indígena no MS 
Cristiano Navarro 

Pará 
Juiz revoga decisão de proibir jornalista de divulgar denúncias 
Michelle Amaral 

Porto Alegre 
Protesto contra atropelamento de ciclistas reúne 2 mil 
Igor Natusch 

Entrevista 
Conquistar territórios: a prioridade corporativa 
Spensy Pimentel e Joana Moncau 
  INTERNACIONAL

Egito 
A revolução continua 

Embora respeitados pela população, militares podem frear mudanças profundas 
Eduardo Sales de Lima 

-> Forças políticas tomam sua forma 
-> Forças armadas do Egito ou dos EUA? 

Chile 
Recursos saqueados à luz do dia 
Pedro Carrano 

Argentina 
Crescimento alto, dinheiro curto 
Dafne Melo 
  CULTURA

Unidos da Lona Preta 
“Plantar o pão, colher a vida: para o mundo se alimentar sem veneno” 

Samba enredo da Unidos da Lona Preta para o carnaval de 2011 
da Redação 

-> Unidos da Lona Preta: batucada do povo brasileiro 
  ANÁLISE

Desembaraçar o novelo 
É fundamental, além da identificação do inimigo principal a ser combatido, a capacidade de estabelecermos prioridades, objetivos e metas claras 
Editorial Brasil de Fato (ed. 418) 

O pão e o divertimento 
Leandro Konder 

Quando o Carnaval chegar 
Marcelo Barros 

Fatos em foco 
Hamilton Octavio de Souza 

As vacas pastam na Transposição 
Roberto Malvezzi 

Mídia esconde enterro da CPMI do MST 
Altamiro Borges 

Os “paladinos” da democracia 
Luiz Ricardo Leitão 

Uma palavrinha sobre as lutas no mundo árabe 
Elaine Tavares 
  EDIÇÃO 418
  ASSINATURAS

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Esse é o boletim informativo do jornal Brasil de Fato, enviado eletronicamente. Se você não quer mais recebê-lo, envie um e-mail para o endereçoagencia@brasildefato.com.br e coloque no assunto: descadastramento. Para passar a receber e acompanhar as atualização da página de nosso jornal, escreva paraagencia@brasildefato.com.br e coloque no assunto: cadastramento


  Ano VIII - nº 189                                                                                                                                                                                                   sexta-feira, 04/03/2011
MULHERES NA LUTA CONTRA OS AGROTÓXICOS

As mulheres da Via Campesina fizeram uma Jornada Nacional de Luta das Mulheres em referência ao dia 8 de Março - Dia Internacional da da Luta das Mulheres -para denunciar a extrema gravidade da situação do campo brasileiro.
Foram realizadas mobilizações em dez estados, como atos, marchas e protestos em empresas e rodovias. O grito feminista das mulheres camponesas contra os agrotóxicos e contra a violência contra a mulher ecoou pelo Brasil. Mais de 15 mil mulheres já deram o recado: contra os venenos na alimentação e contra a opressão na vida cotidiana. Leia o que aconteceu em todos os estados na Página do MST: http://www.mst.org.br/jornada-de-lutas-das-mulheres-2011
O agronegócio é a combinação entre latifúndio, capital financeiro, indústria química e metalúrgica, financiamento público e mídia. Baseado na produção em forma de monocultura, o agronegócio é o novo rosto do latifúndio. Mantém a lógica de produção em grandes extensões de terras – para isso, concentrando cada vez mais; péssimas condições de trabalho, devastação dos recursos naturais, trabalho escravo e produção para exportação.
Essa lógica provoca a expulsão do campesinato e de populações tradicionais das suas terras, a contaminação dos trabalhadores e trabalhadoras e o aprofundamento da crise ambiental e das mudanças climáticas. Esse atual modelo de desenvolvimento para o campo visa manter um padrão de produção e de consumo ambientalmente insustentável e socialmente injusto.
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2008. Em 2009, o país consumiu 1 bilhão de litros de venenos. Se dividirmos essa quantia por habitante, teremos 5 litros de veneno consumido por habitante por ano.
A vida no campo e a produção de alimentos estão ameaçadas com o desaparecimento de sementes crioulas, a perda de biodiversidade e a ameaça a segurança alimentar em virtude da liberação comercial de cultivos transgênicos, do uso de agrotóxicos e da expansão das monoculturas de exportação.
Além disso, o controle da cadeia produtiva alimentar pelas grandes transnacionais ameaça a soberania alimentar e a saúde da população Esse modelo de desenvolvimento é devastador.
Financiamento público
O governo tem se tornado um forte aliado do agronegócio e da indústria dos agrotóxicos no Brasil. Além do financiamento público para as empresas, o governo fortalece esse mercado por meio de incentivos fiscais com a isenção de 60% dos impostos.
O financiamento e a isenção de impostos é a mão do Estado garantindo o aumento do uso de venenos na agricultura brasileira. Mas outros fatores, como a falta de rigoroso cumprimento da legislação ambiental e sanitária, incluindo a fiscalização e das ações das empresas de agrotóxicos e seu uso, contribuem para que isso se fortaleça.
Por isso, as mulheres se mobilizaram para apresentar uma alternativa para a produção no campo, que é a agroecologia. Esse modelo tem como base a pequena propriedade, da Reforma Agrária e da agricultura camponesa cooperada, para a produção de alimentos saudáveis e preservação da a biodiversidade. A terra, a água e as sementes são bens da natureza que devem ser utilizados a serviço dos seres humanos e de toda a sociedade.
Para enfrentar esse quadro de contaminação da população e destruição do ambiente, a Via Campesina propõe as seguintes medidas para a sociedade e para o governo:
- Que o Governo Federal crie a Lei Federal que proíbe a Pulverização Aérea de Agrotóxicos: Lei Zé Maria do Tomé
- Que os órgãos governamentais e jurídicos (IBAMA, ANVISA, etc.) cumpram de fato o seu papel de monitorar e de punir as empresas que cometem irregularidades e banir venenos já proibidos em outros países;
-Suspensão de todos os incentivos fiscais para a produção, comercialização e utilização de agrotóxicos e pelo fim de créditos subsidiados para as empresas que cometem crimes ambientais e sociais;
-Divulgação e ampliação dos estudos e pesquisas existentes nas Universidades, como forma de medir os impactos sociais e ambientais e esclarecer a população sobre os riscos dos agrotóxicos na saúde e no ambiente;
-Suspensão da produção, comercialização e utilização de agrotóxicos no Brasil;
-Recuperação ambiental das áreas afetadas pelos agrotóxicos;
- Proibição imediata da produção e comercialização de produtos transgênicos;
- Desapropriação das terras com crime ambiental e destinação imediata para a Reforma Agrária;
- Créditos de apoio para a produção agroecológica de alimentos produzidas pela agricultura camponesa.
Os movimentos sociais do campo mantêm o comprometemos de lutar e denunciar permanentemente todas as formas de violação dos direitos e crimes cometidos pelas empresas transnacionais.
Secretaria Nacional do MST


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Firma en apoyo al caso Radio Ñomndaa
Asael Santos Santiago/México

El 3 de marzo de 2011 22:18, <comitecerezo@nodo50.org> escribió:
Estimados compañeros, amigos y personas solidarias:

A iniciativa de la Organización de Derechos Humanos de la Montaña "Tlachinollan", les solicitamos de manera urgente su firma en apoyo al caso de los compañeros de la Radio Ñomndaa.

Como es de tu conocimiento, el pasado 21 de febrero, se llevó a cabo la audiencia de vista en el caso de los compañeros  Genaro Cruz Apóstol, Silverio Matías Domínguez y David Valtierra Arango, integrantes de la Radio comunitaria Ñomndaa, en seguimiento al recurso de revisión que se presentó en el 2010, después de que se les emitió sentencia condenatoria de 3 años y 2 meses de cárcel y el pago de una multa de mil 753 pesos por el delito de privación de la libertad.

Favor de mandar sus firmas antes de la 12:00 del mediodía del sábado 05 de marzo

Si estás de acuerdo con la carta como persona u organización mándanos tu firma:(nombre/país) para ser entregada al Juez o imprime, firma y envíala por fax al(01)747-472-2137

Por su solidaridad con los compañeros de Radio Ñomndaa
Mil gracias
Comité Cerezo México

Texto de la carta
07 de febrero de 2011
Toca Penal: I-88/2011
MC. EDMUNDO ROMÁN PINZÓN
PRESIDENTE DEL TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTICIA DEL ESTADO DE GUERRERO
PRESENTE
Las organizaciones y personas, abajo firmantes, dedicadas a la defensa y promoción de los derechos humanos, queremos hacer de su conocimiento nuestro interés respecto a la revisión de la decisión de la Causa Penal 110-III/2004 por privación de la libertad, decidida en contra de Genaro Cruz Apóstol, Silverio Matías Domínguez y David Valtierra Arango, que en los próximos días el Tribunal Superior de Justicia del Estado de Guerrero, con sede en Chilpancingo deberá de realizar.
Tenemos conocimiento que después de seis años de proceso, el 10 de septiembre de 2010, el Juzgado de Primera Instancia del Ramo Penal con sede en Ometepec, emitió sentencia condenatoria de 3 años y 2 meses de cárcel y el pago de una multa de mil 753 pesos en contra de los defensores de derechos humanos. Dicha resolución a cargo del Juez Derly Arnado Alderete Cruz, de la Instancia del Ramo de lo Penal con sede en Ometepec, perteneciente al Distrito de Abasolo, presenta diversas irregularidades. Por ejemplo, el Juez no valoró que el supuesto agraviado, el Sr. Narciso García Valtierra en su declaración, que constata en las diligencias, declaró no conocer a los acusados y que no fue privado de su libertad.
Por lo anterior, el 27 de septiembre de 2010 Genaro Cruz Apóstol, Silverio Matías Domínguez y David Valtierra, presentaron el recurso de apelación en contra de la sentencia. El recurso fue admitido y la fecha fijada para desahogar la audiencia de vista, que se llevó a cabo el pasado 21 de febrero de 2011 en la cual se ofrecieron los agravios que cometió el Juez al emitir su sentencia.
Silverio Matías Domínguez y David Valtierra Arango, son defensores de derechos humanos del Pueblo Nanncue Ñomndaa en Suljaa’ (Xochistlahuaca) e integrantes de la Radio Comunitaria Ñomndaa. Asimismo, Genaro Cruz Apóstol, fungió como comisariado ejidal de Xochistlahuaca. La labor de ambos defensores, ha sido y resulta fundamental en la región, así como el trabajo que realizan a favor de su pueblo, razón por la cual su proceso será seguido por la comunidad internacional.
Es por todo lo anterior, que le pedimos atentamente que analice el caso a detalle, dentro de los parámetros de tiempo marcados en la ley y en estricto apego a Derecho, incluyendo los Tratados Internacionales competentes. Agradeciendo de antemano su pronta atención ante estos hechos, quedamos a la espera de su pronto respuesta.
Atentamente
Organizaciones:
1.    Comité Cerezo México
2.    
Personas:

"Por que ser defensor de los derechos humanos no es sinónimo de delincuente o terrorista" 
¡LIBERTAD PRESOS POLÍTICOS Y DE CONCIENCIA! www.comitecerezo.orgwww.vientodelibertad.org / www.revistarevuelta.org
comitecerezo@nodo50.org Documentación: cerezo.vientodelibertad@gmail.com / Educación:comitecerezo.educacion@gmail.com / Internacional: comitecerezo.internacional@gmail.com
Mi
                estadoOficina: (55) 56 55 94 65 / Celulares: (55) 10 47 20 31 / (55) 27 43 70 70

_______________________________________________



Cordialmente hacemos una invitación al evento multidisciplinario que se realizará:

DÍA INTERNACIONAL DE LA MUJER
Martes 8 de marzo, 2011.
16:00 hrs.
Explanada de la Universidad Pedagógica Nacional.


PERFORMANCE: Alejandra López.

CRÍMENES DE ODIO II:
La ruta de la maquila.

“Un levantamiento de cuerpos, una radiografía impregnada con

imágenes marcadas por la ausencia de ley. Una geografía donde los

silencios son aterradores, ya que borran lo que existe por derecho”.



POEMARIO

Jirones y Arena: Alma Rosa Tapia González.
Presentan: Dra. Jeannette Escalera Bourillon.
                Mtro. Leobardo Rendón García.
                Mtro. Gustavo Medina Jaramillo.

En el camino

Lánguida mujer con marcas en el cuello
                        De terribles manos aciagas.

Los ojos palidecen tras sanguinarios
                        proyectiles sin guerra.

Incineran su quimera y en una hoguera
                        la leyenda.

Dudosas e inconclusas investigaciones
                de ayer, hoy y mañana, sin reclamo,

fluctuante en terrible inconciencia.

Lo único que se sabe
                es que su incólume
esencia en un lugar inhóspito.
                        descansa.



Convocan: Dirección de Difusión: AA5; Arte Norte; Comité de Lucha Estudiantil; DII-UP3; DIII47; OPR.




Información del Foro: Dra. Cantoral dandriux94@hotmail.com  Cubículo-Salón A-221 (nivel rojo, Ext. 1530). Universidad Pedagógica Nacional. Carretera al Ajusco No. 24 Col. Héroes de Padierna, 14200, Tlalpan, Cd. de México. www.upn.mx
                           

Encuentro de Radios comunitarias y medios libres





 

Encuentro de radios comunitarias y medios libres

Por la defensa de nuestros territorios nuestra cultura y el medio ambiente

 


Encuentro de radios comunitarias y medios libres: Por la defensa de nuestros territorios nuestra cultura y el medio ambiente
Ante la inminente entrada de las mineras a territorios de la Montaña y Costa Chica de Guerrero, se hace necesario  informarnos entre los pueblos que habitamos estas regiones. Informarnos sobre los derechos colectivos que garantizan la consulta a los pueblos y nuestro derecho al territorio.
Es necesario conocer el irreversible impacto ambiental y los impactos a la salud, que proyectos como la minería a cielo abierto genera en el medio ambiente y las personas.
Es necesario resaltar la importancia de preservar el territorio como elemento fundamental de la identidad de nuestros pueblos. Es necesario transmitir la idea de que, un pueblo organizado puede detener la entrada de las mineras a nuestros territorios. Es necesario construir entre todas y todos las formas y  acciones posibles para fortalecer nuestra organización como pueblos.
Es por esto que vemos necesario que las radios comunitarias y medios alternativos nos juntemos para compartir experiencias, herramientas y conocimientos en la práctica de comunicación libre y comunitaria, para aprender en común, defendernos mutuamente y vincularnos en la lucha del pueblo por el bien común.
Por tal motivo se convoca al encuentro taller de radios comunitarias y medios libres interesados en apoyar el proceso informativo y de organización de los pueblos que habitan la Costa Chica y la Montaña de Guerrero.  A realizarse los días 18 y 19 de marzo de 2011 en San Luís Acatlán, Costa Chica de Guerrero, territorio comunitario.
 



Homenaje a Dr. Fausto Trejo


Homenaje a Fausto Trejo

jueves s 10 de marzo del 2011 17:00 horas
Auditorio Benito Juárez, ALDF, Plaza de la Constitución No. 7.

Programa


17:00
Bienvenida
José Arturo López Cándido
17:10
Semblanza de Fausto Trejo
David Cilia Olmos
17:20
Música y Poesía
Tania Viramontes y Víctor Guerra
17:35
Intervención del Comité del 68
Por confirmar
17:45
Música (Opera)
Ana de Alba
17:55
Intervención del SME
Por confirmar
18:00
Música (Trova)
Mario y Ricardo Cartagena
18:20
Anécdota 27 de agosto
Víctor Guerra
18:25
Poesía
Yamilé Paz Paredes
18:35
Música (Trova)
Raúl Martel
18:50
Testimonio
Sara Trejo
19:00
Música (Trova)
Alejandro y Goyita
19:15
Intervención
Enrique González Ruiz
19:25
Música y poesía
Carmen Zenil Peredes/Cayo Vicente/Leopoldo Ayala
19:50
Música coral participativa (La Internacional)
Todos los participantes

Exposición: Fotos de archivo
y grabados del Taller de Gráfica Popular
Poesía: José Tlatelpas
Mario Ramirez

Los Nakos (al principio)


Moderación: Ana Ignacia Rodríguez y Adolfo Palma
Coordinación: María Elena Trejo, Reyna García y José Tlatelpas.


Ahí, debajo de la tierra,
no estas dormido, hermano, compañero.
Tu corazón oye brotar la primavera
que, como tú, soplando irán los vientos.

Ahí enterrado cara al sol,
la nueva tierra cubre tu semilla,
la raíz profunda se hundirá
y nacerá la flor del nuevo día.

A tus pies heridos llegarán,
las manos del humilde, llegarán
sembrando.
Tu muerte muchas vidas traerá,
y hacia donde tu ibas, marcharán,
cantando.

Allí donde se oculta el criminal
tu nombre brinda al rico muchos nombres.
El que quemó tus alas al volar
no apagará el fuego de los pobres.

Aquí hermano, aquí sobre la tierra,
el alma se nos llena de banderas
que avanzan,
contra el miedo,
avanzan,
venceremos

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Vice Presidencia la Comisión de Cultura del la Asamblea Legislativa del Distrito Federal
Dip. Arturo López Cándido
Familia del Dr. Fausto Trejo
Grupo Cultural Maiz Rebelde
Arte Colectivo en Acción
Comité del 68

David Cilia Olmos, Tania Viramontes, Víctor Guerra, Ana de Alba, Mario Álvaro Cartagena, Ricardo Marx Cartagena, Yamilé Paz Paredes, Raúl Martel, Alejandro y Goyia, Enrique González Ruiz, Carmen Zenil, Cayo Vicente, Leopoldo Ayala, Ana Ignacia Rodríguez, Adolfo Palma, Los Nakos

Coordinación: Maria Elena Trejo, Reyna García y José Tlatelpas